Um atirador esportivo (CAC), neste sábado, 24, na zona rural de Nova Veneza, Região Metropolitana…
Mais nove metralhadoras das 21 furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo foram encontradas em São Roque, no interior de São Paulo. Durante a ação, houve troca de tiros entre a polícia e criminosos. As informações foram divulgadas pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, durante a madrugada deste sábado (21).
Das nove metralhadoras encontradas, cinco são da marca Browning, calibre .50, e quatro da marca Mag, calibre 7.62. Até agora, 17 metralhadoras foram recuperadas. As de calibre .50 são capazes de derrubar aeronaves, Já as 7.62, de origem belga, têm alcance de 2,5 mil metros, podendo disparar de 600 a mil tiros por minuto, inclusive ultrapassando veículos blindados.
Segundo a Polícia Civil, investigadores mapearam suspeitos de uma organização criminosa envolvidos no transporte de armas de fogo de grosso calibre, possivelmente para outro estado. Ao identificarem o local da transação, uma estrada de terra próxima à saída 57 da Rodovia Castelo Branco, na cidade de São Roque, os policiais se dirigiram para lá, foram recebidos a tiros e revidaram. Os suspeitos fugiram, e ninguém ficou ferido. A viatura ficou perfurada pelos disparos.
O armamento estava escondido dentro de um lago que se formou no local. Não se sabe ao certo quantos criminosos estavam envolvidos na ocorrência. Pelo menos dois efetuaram os disparos contra os agentes.
A ação foi apoiada por Policiais Militares do 5º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) e por agentes do Centro de Operações Especiais (COE). Eles realizaram uma busca na mata na tentativa de localizar os criminosos, sem sucesso.
Pela numeração, é possível confirmar que se tratam das metralhadoras furtadas do Arsenal de Guerra do Exército, na cidade de Barueri, na grade São Paulo. As armas foram apreendidas pela delegacia de Carapicuíba e serão encaminhadas à perícia técnica.
Na quinta-feira, a Polícia Civil do Rio de Janeiro já havia recuperado oito metralhadoras retiradas do quartel de Barueri. O equipamento estava dentro do porta-malas de um carro na Gardênia Azul, na Zona Oeste da cidade. A operação da polícia fluminense contou com o apoio do Exército, que está em contato com outras forças de segurança para encontrar as demais armas que ainda estão desaparecidas.
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